segunda-feira, 15 de abril de 2013

Estimulando os bebês



A estimulação precoce se baseia sobretudo na repetição, ao que os especialistas denominam unidades de informação ou bits.
Do mesmo modo que aprendemos a dizer “mamãe” ou “papai”, repetindo para que falem várias vezes, podemos também aprender a ler, a conseguir um pensamento matemático, e inclusive a desenvolver aspectos físicos, sensoriais e sociais.
A repetição sistemática e sequencial de estímulos ou exercícios, e de atividades com base científica, reforçam as áreas neuronais dos bebês.

Estímulos e atividades adequadas à idade e à capacidade de cada criança

Durante a estimulação, não somente se potencializará adequadamente o desenvolvimento motor, cognitivo, social e emocional do bebê, como também se respeitará seu desenvolvimento individual, suas capacidades, sua predisposição, e seu ritmo. Cada criança é única e diferente, e os pais devem ter isso em conta na hora de estimulá-la. O bebê deverá viver livremente esta experiência e não como uma obrigação. Jamais se deverá forçar um bebê que faça alguma atividade que ele não esteja preparado nem suficientemente estimulado. O bebê deve sentir-se livre e motivado para manter sempre uma boa auto-estima durante todo o processo de aprendizagem. Por esta razão, os pais devem respeitar seu desenvolvimento individual, evitando comparações e pressões sobre seu filho.
Os pais também aprenderão e crescerão em sua tarefa de pais durante a estimulação dos seus filhos. Antes de começar com a estimulação do bebê, é importante que eles conheçam as etapas de desenvolvimento de um bebê para que possam apresentar-lhes estímulos e atividades adequadas à sua idade e capacidades.
A estimulação do bebê reforçará o vínculo emocional com os pais
A estimulação começa com atividades de contato com o bebê. Isso reforçará o vínculo emocional, afetivo, através de massagens e estímulos sensoriais, entre pais e filhos. A partir daí, se dará início às atividades de motricidade, concentração e de linguagem. A brincadeira é uma ferramenta efetiva de estimulação para os bebês. Através das brincadeiras (jogos, etc.), os pais podem observar o comportamento do seu filho e conhecer suas necessidades, desejos, gostos e inquietações. 
Na estimulação precoce, deve-se buscar o equilíbrio. Por isso, deve ser integral, tanto física como intelectual. Se uma criança só aprende a jogar bola, e não é adequadamente estimulado na leitura, por exemplo, será um gênio do esporte, mas se sentirá incapaz de ler um livro. A estimulação desde cedo, deve circular por todos os caminhos: físico, intelectual, emocional, ou seja em todas as áreas. Outra coisa é que para algumas crianças será melhor ler um livro do que jogar basquete. Isso será uma opção pessoal da criança e deve-se respeitá-la. Em todo caso, a estimulação deve, através de experiências e habilidades, gerar a motivação nas crianças. Crianças motivadas são crianças felizes.
Se os pais optam pela estimulação precoce, devem ter bem claro que esta decisão lhes exigirá uma certa dedicação ao dia. Muitos pais dizem que é muito afetiva e proveitosa, pelo menos no que se refere ao tempo que compartilham com seus filhos.

Conselhos de estimulação precoce dos bebês para os pais

1- Respeite o tempo de resposta do seu filho. Escolha um momento tranquilo para brincar com ele. Evite brincar com seu filho quando notar que ele está cansado, e sobrecarregá-lo de tarefas e de estímulos. 
2- Escolha objetos agradáveis ao tato, paladar, audição, e que sejam claro, seguros.
3- As brincadeiras devem ser acompanhadas de canções, palavras e sorrisos. De carinho e doçura, também.
4- A brincadeira deve ser algo prezerosa para os dois.
5- Aproveite o momento do banho para dar uma massagem no seu filho.
6- Use a música enquanto seu filho no carro ou em casa.
7- Brinque com livros com seu filho. Se é um bebê, existem livros de plástico, de pano, com odores e texturas distintas. 
8- Conte contos a seu filho antes de dormir. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Aliviar as dores dos primeiros dentes do bebê


Primeiros sintomas

A fase inicial da dentição do bebê é usualmente caracterizada por um mau estar do bebê e por constantes choros de desconforto. Mesmo os dentes pequenos, quando rompem as gengivas podem tornar-se num processo doloroso, por isso não se admire se o seu bebé ficar um pouco irritado.
Os principais sintomas do aparecimento da primeira dentição incluem dores, gengivas inflamadas e sensíveis, face quente e vermelha, salivação abundante, o bebé fica assado da fralda, os padrões de sono e da alimentação alteram-se como o surgir da perda de apetite, surge a vontade de morder objetos, bem como uma irritabilidade geral.

Como ajudar o seu bebê a aliviar as dores dos primeiros dentes? 

Converse com o pediatra acerca de opções alternativas como:

Anéis

Primeiro pode tentar um objeto para morder como um anel especial para calmar as gengivas irritadas. Deixe um ou dois no congelador. Com o frio do anel as gengivas anestesiam, e a dor diminuirá.
Existem também anéis de dentição refrigerantes, especialmente concebidos para acalmar a dor.
Existem também outros modelos de anéis com relevos diversos (rugosidades, estrias,…) aliviando o bebé com a massagem provocada nas gengivas. Este tipo de anel favorece a aparição dos dentes pois o bebé tem a tendência a mordê-lo.
Uma fralda de pano comum com a ponta embebida em água bem fria também será uma boa solução momentânea.

Distração

Mantenha o bebê distraído, pois manter o bebê entretido com algo, ajudá-lo-á a tirar as dores da ideia. Uma aula de música, um brinquedo novo, um livro de sons, ou mesmo um passeio no jardim poderão ajudar.

Sono em dia

Certifique-se que o bebê descansa bastante. Se o bebê não descansar bem, com as dores ainda se vai tornar mais irritadiço. Caso o bebê não consiga dormir, converse com o pediatra para que ele lhe receite algum medicamento ou aconselhe outra solução.

 Gel anestesiante

Umas massagens nas gengivas doridas com um gel específico à base de plantas, também ajudarão o bebê a acalmar momentaneamente. Este gel também se pode colocar no anel de dentição, podendo fazê-lo diversas vezes ao dia. Alguns destes tipos de géis contêm uma pequena quantidade de açúcar por isso é essencial limpar as gengivas do bebé.

Paracetamol

O paracetamol para bebê poderá ser uma solução para aliviar as dores. Porém, guarde este tipo de solução quando nada mais houver a fazer, pois deve evitar-se ao máximo que o bebê ingira qualquer tipo de medicamento.

Gel anestésico

Um gel anestésico aquoso que evite as dores poderá resultar. O único senão é que este gel faz com que o bebê se babe muito, por isso terá de estar sempre preparada com um pano debaixo do queixo do bebê para que ele não molhe a roupa.

Soluções homeopáticas

Nas farmácias homeopáticas existem diversos géis específicos, para acalmar as dores da primeira dentição do bebê, sobretudo à base de camomila, para esfregar nas gengivas e ajudar a aliviar as dores.

Nunca! 

Nunca esfregue as gengivas do bebê com álcool! Antigamente esta era uma prática comum e muito errada, por isso nunca o faça.

Cuide desde cedo da dentição do bebê

Cuide desde cedo dos dentes de seu bebé, escovando-os de forma suave e regular com uma escova muito suave com um pouquinho de pasta infantil.

Advertência

 Se a dentição da criança estiver a surgir, use o seu instinto para detetar outros problemas que possam ser a causa do mal-estar da criança. Às vezes atribui-se à dentição outros sintomas que podem indicar que a criança está doente, como febre, diarreias e vómitos. Consulte o seu médico e peça aconselhamento se durante a dentição do seu filho notar estes sintomas.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Calendário de Vacinação


Calendário de vacinação para crianças até seis anos de 

idade – 2012


IDADEVACINAS
Ao nascer  BCG + HEPATITE B
2 meses  POLIOMIELITE (ORAL) + HEPATITE B + DTP-Hib + ROTAVÍRUS
3 meses  PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C
4 meses  POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + ROTAVIRUS
5 meses  PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C
6 meses  POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + HEPATITE B
7 meses  PNEUMOCÓCICA 10 valente
9 meses  FEBRE AMARELA1
12 meses  SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA + MENINGOCÓCICA C
15 meses  POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + PNEUMOCÓCICA 10 valente
4 a 6 anos  POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA

1. Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos.
BCG: vacina contra a tuberculose. POLIOMIELITE: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada).HEPATITE B: vacina hepatite B (recombinante).DTP- Hib: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, e Haemophilus influenzae b (conjugada)ROTAVIRUS: vacina rotavirus humano G1P1[8] (atenuada) PNEUMOCÓCICA 10-valente: vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)MENINGOCÓCICA C: vacina meningocócica C (conjugada)FEBRE AMARELA: vacina febre amarela (atenuada)SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA: vacina sarampo, caxumba, rubéola DTP: vacina adsorvida difteria, tétano e pertussisdT: vacina adsorvida difteria e tétano adulto


domingo, 9 de dezembro de 2012

Primeira dentição


Febres altas e outros sintomas potencialmente graves não devem ser atribuídos ao nascimento de dentes em bebês. É o que indica uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) publicada na revista médica Pediatrics. De acordo com o estudo, a dentição infantil normalmente causa apenas sintomas leves, como irritabilidade, salivação, um ou dois dias de diarreia e problemas para dormir.

Apesar de contrariar crenças já estabelecidas entre os pais de que o nascimento dos primeiros dentes de leite possa causar febres altas e períodos prolongados de diarreia, a pesquisa brasileira está de acordo com estudos anteriores que não conseguiram relacionar sintomas severos com a dentição. No levantamento da UFMG foram analisados 47 bebês que tinham entre cinco meses e um ano e três meses de idade, durante oito meses.

Descobriu-se, então, que nos dias em que os bebês tiveram uma erupção dos dentes, eles apresentavam um pequeno aumento na temperatura, ficavam mais inquietos, tinham casos leves de diarreia, problemas para dormir e pouco apetite. Os sintomas, no entanto, não eram severos ou mesmo duradouros.

"Quando há esses sintomas severos, deve-se procurar por outras causas antes de atribuí-los diretamente ao nascimento dos dentes", diz Joana Ramos-Jorge, dentista pediátrica e coordenadora da pesquisa. Segundo a especialista, a febre no período de dentição não deve ser subestimada, uma vez que pode indicar outros problemas.

Durante a fase do levantamento de dados, a equipe encontrou dois casos em que o médico erroneamente atribuiu sintomas sérios (como febres altas) ao nascimento dos dentes. Em um deles, a criança estava com infecção gastrointestinal, no outro, meningite. "É preciso primeiramente considerar outras causas para esses sintomas", reforça Joana.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Perigo no Banho

Recentemente estava navegando na internet e deparei-me com a seguinte informação " Banho Tóxico", referindo a substância química Quaternium 15 e Dioxane que fazem parte dos produtos Johnson's para bebês. 

Segundo informações da Dra.Ivani - site http://pediatrio.blogspot.com.br

Em 2007, realizou-se um levantamento com 3.300 pais americanos, para se saber quais produtos de higiene, entre xampus, loções e sabonetes, eles mais utilizavam em suas crianças. Com base nestes dados, verificou-se que as crianças estão expostas a uma média de 60 tipos de ingredientes químicos todos os dias, sendo que muitos deles não são seguros, segundo as agências de controle governamentais. Mesmo aqueles produtos propagandeados como naturais, podem conter ingredientes químicos nocivos à saúde dos bebês e crianças.


A exposição a agentes químicos durante a infância tem efeito muito maior do que no adulto, uma vez que bebês e crianças são mais vulneráveis, sua pele é 30 % mais fina do que a do adulto e pode absorver quantidades maiores de substâncias químicas. Além disto, a inalação de produtos químicos nocivos à saúde acaba sendo maior relativamente ao seu peso, quando comparado com o adulto. Por fim, a barreira sanguínea que protege o cérebro de agentes químicos (chamada barreira hemato-encefálica), não está completamente desenvolvida até o bebê completar seis meses de idade.


Dentre os agentes tóxicos presentes em cosméticos, um deles chamou a atenção, por estar presente em um produto muito utilizado no mundo todo: o Shampoo Johnson. Este produto contém uma substância chamada Quartenium -15, que é utilizado como um preservativo em muitos cosméticos. Na verdade, o Quartenium-15 age como um liberador de formaldeído e, esta substância é conhecida por ser cancerígena, além de desencadear frequentemente reações alérgicas na pele ( vide fonteshttp://www.safecosmetics.org/article.php?id=887  ; http://www.cbsnews.com/8301-204_162-20128253/group-johnsons-baby-shampoo-a-cancer-risk/  ehttp://www.ewg.org/report/toxic-tub/31209 ).



Curiosamente, a Johnson & Johnson utiliza o Quartenium-15 em xampus para bebês, porém não em todos os países onde vende seus produtos. Na Dinamarca, Finlândia, Japão, Holanda, Noruega e África do Sul, o Shampoo Johnson para bebês não contém esta substância. Já nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, China, Indonésia e Brasil, há Quartenium-15 na fórmula.



A empresa Johnson & Johnson está sendo pressionada há mais de dois anos nos Estados Unidos para que retire o Quartenium-15 da fórmula de produtos para crianças,mas,até o momento, isto não ocorreu. O que fizeram neste país, foi lançar uma linha chamada Johnson’s Naturals, cuja fórmula não possui esta substância, porém tem preço mais alto.



A questão é a seguinte: Por que utilizar Quartenium-15 no Shampoo Johnson em alguns países e em outros não? As crianças de nenhum país merecem este banho tóxico. Ao comprar produtos para crianças e bebês,preste atenção aos componentes da fórmula. Se contiverem Quartenium-15 (ou sinônimos como Dowicil 75, Dowicil 100, Dowco 184 ou Azoniaadamantanato), não utilize. Esta será a melhor forma de pressionar a indústria e proteger nossos bebês e crianças.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Direitos que garantem a amamentação


Da mesma maneira que toda criança tem o direito ao aleitamento materno, as mães também têm o direito de amamentar seus bebês garantidos por lei. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que o poder público, as instituições e os empregadores devem oferecer condições adequadas ao aleitamento materno para todas as mulheres. Isso significa que as mulheres que trabalham fora têm direito a amamentar seus filhos mesmo nas horas que estão trabalhando.

A lei brasileira sempre garantiu que toda mulher tivesse direito a 120 dias de licença-maternidade a partir do oitavo mês de gestação, sem prejuízo do salário. Recentemente, foi aprovada uma nova lei que estendeu a licença maternidade para 180 dias. A nova regra já está valendo para as servidoras públicas e em breve deve sair a aprovação da Lei que garante o benefício também para trabalhadoras de empresas privadas.
Os procedimentos para solicitar a nova licença de 180 dias são os mesmos. A mãe ou o empregador devem requerer a licença até um mês depois que a criança nascer e o salário não sofrerá alteração. Basta procurar as Agências da Previdência Social, ou solicitar o formulário através da internet, no www.previdencia.gov.br.
A empresa que oferecer o benefício para a funcionária terá benefícios fiscais e poderá pedir a dedução do imposto devido. O empregador não será ressarcido com os dois últimos meses, se negociar o tempo máximo com a sua funcionária. Porém, vai poder abater do Imposto de Renda o total da remuneração integral pago para a gestante neste período. As micro-empresas que fazem parte do Super Simples, programa que isenta alguns impostos, também terão que pagar o salário total da grávida no período adicional.
A OMS, Organização Mundial de Saúde, recomenda o aleitamento materno exclusivo até o bebê completar seis meses. Dessa forma, a nova lei de 180 dias garante que a amamentação não seja interrompida quando a mãe retornar ao trabalho. Enquanto o benefício não vale para todas as trabalhadoras, as mulheres que têm licença de 120 dias devem se organizar para continuar a oferecer leite materno ao bebê. “A mulher deve amamentar o bebê até o dia de voltar a trabalhar, mas precisa se programar e começar a estocar leite um mês antes disso, para poder continuar a oferecer o leite materno quando retomar a vida profissional”, alerta a pediatra Keiko Teruya.
A funcionária que ainda não tem o direito à licença de 180 dias tem o direito de retornar ao trabalho e fazer dois descansos remunerados de meia hora por dia para amamentar o bebê até ele completar seis meses de idade. Os pais adotivos têm os mesmos direitos que os pais legítimos.
Também é determinado por lei que qualquer empresa onde trabalhem 30 mulheres ou mais tenha uma creche ou berçário. Se a empresa não tiver essa opção, a funcionária pode sair do serviço para amamentar seu filho em casa.